Lógico que o assunto não se esgota e há muitas discussões a respeito, mas vamos arriscar tecer alguns comentários a partir da nossa experiência tanto na formação acadêmica como na prática clínica.
Segundo o diretor-executivo do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC), Marcus Marques, “O coaching é processo que ajuda as pessoas a saírem de um ponto A e chegar em um ponto B. É sempre um acordo de uma meta e de um processo. O coach não precisa ser especialista no tema do cliente. A principal ferramenta do coach são as perguntas que vão ajudar o cliente a refletir e chegar às suas conclusões. Não é algo diretivo, como faça isso ou aquilo. Mas por meio de perguntas o cliente vai se percebendo, se conhecendo e estabelecendo ações para conquistar suas metas”.
O diretor ainda argumenta que o processo de coaching é indicado para qualquer pessoa que esteja SAUDÁVEL PSICOLOGICAMENTE e que tenha OBJETIVOS PALPÁVEIS a serem alcançados.
Por sua vez, o coaching utiliza procedimentos orientados para que indivíduos, times e empresas alcancem resultados superiores e positivos. O foco parece não visar efeitos psicoterapêuticos, ou seja, de tratamento. Por ser mais focado e não trabalhar as “adjacências” terapêuticas, o processo do coaching costuma ser mais rápido, muitas vezes com tempo já pré-estabelecido entre cliente e Coach.
Já a psicoterapia, utilizada por profissional com formação em psicologia, pretende ajudar o sujeito no mergulho interior, que periga se deparar com seus conflitos internos, o que o leva a analisar comportamentos e a transformar situações desconfortantes em crescimento e mudança. O grande diferencial é que a psicologia procura escutar o passado do indivíduo para entender o presente e poder fazer algo diferenciado com isso.
Freud dizia que a psicanálise nasceu da psicoterapia, o que nos faz supor que o causador da psicanálise continua sendo a psicoterapia (de base analítica). A partir de um vínculo estabelecido num primeiro momento o caminho é aberto a analise num segundo momento.
Isso porque a psicoterapia se rejubila em apoucar o sofrimento, enquanto a psicanálise pretende uma modificação que vai além da diminuição dos sintomas, podendo inclusive fazer algo com ele como, por exemplo, aceitar sua persistência.
Objetiva-se, portanto, com a psicanálise, dentre outros, promover mais “liberdade de movimentos”. O que a neurose faz conosco é o adverso, ela abrevia essa liberdade, por exemplo: impedindo um jovem de ter uma ereção completa, uma dona de casa de sair à rua por medo das pessoas ou um executivo de trabalhar por não conseguir deixar de repetir algo como apertar o “Controle remoto30 vezes a cada 10 minutos”.
Experienciar o processo psicanalítico pode ser capaz de auxiliar o sujeito a fortalecer a sua potência de agir, a partir do acesso cuidadoso daquilo que contribui para a diminuição dela.
Portanto vale a pena reflexão a respeito de certas facilidades que nos são prometidas como solução para o nosso sofrimento. A ética psicoterapeuta vai ao encontro da saúde mental do sujeito!
Luciana Rodrigues
Psicóloga Clínica
CRP: 01/20184
Cel.: 61 99666-0747
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